
O Equívoco da Identidade


O equivoco da Identidade
Ontem durante um atendimento de aconselhamento espiritual, no qual me torno somente um canal de transmissão de valores e virtudes elevadas, dirigindo percepções para o alto, me chegou um ensinamento no qual vale a pena compartilhar
O ensinamento é sobre um dos aspectos pelos quais passamos por tantas tribulações neste mundo; vivemos neste planeta, no qual experienciamos situações a nossa própria escolha, consciente ou inconscientemente, mas sempre em prol de um crescimento. Não o crescimento do espírito, pois este permanece perfeito tal qual foi criado; este crescimento é na consciência, não em proporções de tamanho, mas em elevação do que podemos chamar de conteúdo.
Estamos aqui e possuímos maravilhosas ferramentas para alcançarmos esse objetivo. Porém, confundimos as ferramentas com o nosso próprio ser, acreditamos que somos ela, e que tudo o que ocorre modifica nossa essência.
Perceba: temos nosso corpo, e acreditamos que somos o corpo. Enxergamos com os nossos olhos e acreditamos no que os olhos nos dizem. Temos nossa mente e confiamos naquilo que nos apresenta.
O fato é que nosso corpo, nossos olhos (todos os sentidos) e nossa mente são ferramentas, deveríamos usá-las, e não ser usados por elas.
Invertemos os pólos do que é o que.
Somos Espíritos, Almas Divinas, Filhos do Criador - e é aqui que deveríamos nos posicionar. Esta é a rocha sob a qual o vento não derruba a construção.
Mas escolhemos usar nossas ferramentas como base e essa base é vulnerável, a menos modificação ela se estremece e possivelmente cai.
Sendo mais simples no dizer; nós, Almas Divinas, somos um com o Criador, somos sua expressão, sua individualização, tudo o que o Criador é nós somos, não em grau, mas em forma e possibilidades. Quando estamos centrados e focados em quem somos, conscientes de nossa unicidade com o Criador, somos o canal por onde Ele flui, então e assim mantemos nossa ‘avenida’ aberta e nos identificamos com Ele.
Em contrapartida o que acontece, em muitos casos, é que nos identificamos com o externo, com aquilo que nossas ‘ferramentas’ nos dizem que somos, nossas frágeis personalidades, os acontecimentos que nos acontece, com a mente mundial (coletivo) e nos tornamos um canal para isso tudo e agimos a partir desse ponto. Vivemos aqui contribuindo a partir desse ponto de vista, a partir dessa identidade frágil e vulnerável.
Como Almas Divinas, a partir dessa real identidade, você pode se colocar diante do mundo e o mundo pode vir com todas as suas tribulações e você dirá: “Aquiete-se e saiba, Eu Sou Deus.” Invulnerável e em paz, sempre. Sua identidade não muda pelo o que ocorre no exterior, o exterior muda a partir do seu interior, a partir da revelação do Filho de Deus, tudo começa dentro e só acontece dentro de você.
O mundo que percebemos, o mundo equivocado que percebemos, é uma ilusão. Mude sua percepção e sua percepção de mundo mudará e poderá, talvez, chegar próximo do que seja o mundo realmente.
Tente ver o mundo sob a mente de Cristo, não precisa fazer isso sozinho; não deve fazer isso a princípio sozinho. Peça ajuda: “Pai, criei um mundo para mim equivocado; não consigo ver a Realidade do seu Amor, por favor Pai, me mostre, me ajude a ver.”. E todos os dias, continue dizendo: “Ainda é sim, me rendo a sua ajuda.”
E confie!
